Mês: dezembro 2018

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A obediência da fé

Category : Culto Dominical

“Crer é a verdadeira obediência”

Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos, e que, agora, se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações. (Rm 16.25-26)

Paulo usa a expressão “meu evangelho” para se referir ao fato de que ele o recebeu diretamente de Deus. E, segundo esse evangelho, nós obedecemos por fé. Muitas pessoas pensam que, porque pregamos a graça, não falamos de obediência, mas a verdade é que pregamos um novo nível de obediência, aquela que é pela fé. Não é obedecer à lei ou aos mandamentos, mas é obedecer pela fé.

No primeiro capítulo de Romanos, Paulo diz que ele recebeu o apostolado para a obediência pela fé. Por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios. (Rm 1.5)

Deus quer que você obedeça crendo. Crer é a verdadeira obediência. O desejo do Pai é que você viva a sua vida cristã por fé, não trabalhando ou fazendo coisas, mas crendo, e crendo corretamente.

FAZER VERSUS CRER

Na lei, somos desafiados a fazer, mas na graça somos desafiados a crer. Lei e graça são opostos entre si assim como fazer e crer são antagônicos. Eles não podem ser colocados juntos, pois são diferentes como noite e o dia. Ou vivemos pela lei ou vivemos pela graça, mas não podemos viver pelos dois. Ou nós vivemos pelas obras ou pela fé.

Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê. Ora, Moisés escreveu que o homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela. Mas a justiça decorrente da fé assim diz […] (Rm 10.4-6)

Há dois tipos de justiça, uma é a justiça que procede da lei e a outra a que vem da fé. Uma é pelas obras, a pessoa tem de cumprir todos os mandamentos, então Deus a considera justa. Esta é a justiça da lei. A outra justiça procede da fé, quando o homem crê corretamente, Deus o declara justo.

A justiça da lei é baseada no fazer, nas obras. Paulo diz que o homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela, mas o justo segundo a Nova Aliança viverá pela fé. Ele viverá pela fé, e não pelo fazer das obras.

JUSTIFICADOS PELA FÉ SEM AS OBRAS

O exemplo que Paulo nos dá de um homem justificado pela fé é Abraão. Deus o estabeleceu como exemplo de como os crentes devem andar.

O que havia em Abraão que o levou a receber tão grandiosas bênçãos das quais até hoje os seus descendentes desfrutam? Alguns dirão que foi a sua santidade e obediência cumprindo toda a lei de Deus. O problema é que Abraão viveu quatrocentos anos antes de a lei ser dada. Ele não sabia nada a respeito dos mandamentos que nós conhecemos hoje, mas mesmo assim a Bíblia diz que ele foi amigo de Deus. Na verdade, se observarmos bem, veremos que ele falhou em cumprir os mandamentos. Por duas vezes, ele mentiu a respeito de sua esposa, dizendo que era sua irmã

Apesar disso, Deus puniu os reis ímpios. Abraão tinha errado, mas mesmo assim Deus o protegeu. O que ele conheceu que precisamos conhecer hoje também?

Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus. Pois que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida. Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça. (Rm 4.1-5)

No momento em que Abraão creu em Deus, ele foi declarado justo. Não foi pelas suas obras ou pela sua obediência, mas unicamente por crer.

A FÉ NO DEUS QUE JUSTIFICA O ÍMPIO

Paulo, então, usa a ilustração do trabalhador. Para aquele que possui obras, o salário é uma dívida, porque ele o merece. Deus, porém, não deve nada a homem nenhum. Quem trabalhou não precisa da graça, só da justiça.

Mas aquele que não trabalhou não pode reivindicar o salário e, se ele vier a receber, será sem merecer, ou seja, será pela graça. E, quando o que não trabalhou crê no Deus que justifica o ímpio, essa fé lhe é atribuída como justiça.

Se Deus justificar o bom trabalhador piedoso, isso pareceria justo e apropriado, mas a verdade é que Deus quer justificar o trabalhador que não trabalhou, o ímpio.

O Filho já fez todo o trabalho e nós agora podemos receber pelo que Ele fez. Deus, então, é justo em pagar pelo trabalho, porque ele, de fato, foi feito. Mas o trabalhador ímpio recebe unicamente porque crê que o trabalho está feito.

Que tipo de fé nos faz ser justos diante de Deus? É a fé que Deus justifica o ímpio. Sabe por que a sua fé não tem funcionado? Porque você crê que Deus justifica quem se esforça para ser bom. Sua fé está equivocada, ainda que bastante lógica.

Em qual base Deus justifica o ímpio? Não pode ser com base na sua bondade ou obediência, pois afinal ele é ímpio. É baseado na obra de outro. Todavia, quando esse ímpio crê na graça de que pode receber pelo trabalho de outro, ele é declarado justo. É justo apenas porque creu corretamente.

FAZER VERSUS FALAR

Esse princípio de fazer versus crer e fazer versus falar está presente em todo o Novo Testamento.

E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá. (Gl 3.11-12)

O texto diz claramente que o princípio da lei é fazer. A lei não é pela fé, e o fazer se opõe a crer.

Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão. (Gl 3.7 e 9)

Os abençoados são os que creem como Abraão. O texto fala do crente Abraão, e não do obediente Abraão ou do trabalhador Abraão. Os da fé é que são abençoados, pois somente eles podem ser declarados justos, e somente justos podem ser abençoados.

Somos filhos de Abraão quando cremos. E ser filho de Abraão significa ser participante de toda sorte de bênção espiritual. Em Lucas 13, temos uma história que ilustra essa verdade.

Ora, ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas. E veio ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se. Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade; e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus. O chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que se deve trabalhar; vinde, pois, nesses dias para serdes curados e não no sábado.Disse-lhe, porém, o Senhor: Hipócritas, cada um de vós não desprende da manjedoura, no sábado, o seu boi ou o seu jumento, para levá-lo a beber? Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos? (Lc 13.10-16)

Os médicos podem dar um nome para a enfermidade daquela mulher, mas a Palavra de Deus diz que era um espírito de enfermidade. Ela não conseguia ficar ereta e certamente reconhecia as pessoas pelos pés. Por dezoito anos, não podia olhar as pessoas na face.

O Senhor estava ensinando na sinagoga e, depois de ouvi-lo, a mulher ganhou fé, pois a fé vem pelo ouvir. No momento em que ela creu, os olhos do Senhor vieram sobre ela. É a nossa fé que atrai a atenção de Deus, e não as nossas lutas. Deus é movido por fé, e não por necessidades. Por dezoito anos, Deus a amava e se importava com ela, mas nada aconteceu. Todavia, no dia em que ela creu, o milagre veio.

E no momento em que ela creu, o Senhor diz que ela era uma filha de Abraão. É a fé que nos faz filhos de Abraão. Se vivemos como filhos de Abraão, iremos atrair a atenção do Senhor e desfrutaremos da bênção.

Aquela mulher havia estado dezoito anos debaixo da opressão de satanás, mas, no momento em que ela creu, o Senhor não permitiu que ficasse mais debaixo de maldição.

Nós sabemos que a fé vem pelo ouvir, mas não ouvir de qualquer forma, antes se trata de um ouvir disposto a crer.Os fariseus também estavam ouvindo o Senhor, mas a mulher ganhou fé porque ouviu com um tipo de coração que gera fé.

A fé que move Deus é a fé que crê que Deus justifica o ímpio, o Deus que dá sem merecermos, o Deus que opera baseado unicamente em sua graça.Quando cremos que o Senhor é a nossa justiça e nos achegamos confiados não em nossa obediência e obras, mas unicamente crendo no favor imerecido, então recebemos como filhos de Abraão.

CAMINHANDO COM CRISTO

A Visão dos Vencedores é a forma como a igreja afirma que todos os crentes são salvos, porém alguns reinarão e outros não. Nesta visão do Watchman Nee, todos os Crentes são salvos, pois os Santos não podem cair da Graça, porém alguns receberão galardão e outros não.

Um Pastor Segundo o Coração de Deus


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A Graça Reina pela Justiça de Deus

Category : Culto Dominical

“Nós fomos feitos justiça de Deus, e a justiça de Deus se revela no evangelho”

Compreender que somos justiça de Deus em Cristo é vital para desfrutarmos das promessas de Deus. A nossa justiça hoje não é o nosso suposto bom comportamento, mas é um dom que recebemos.

Viver confiado no dom da justiça nos leva a uma posição poderosa que toca todas as áreas de nossa vida.

Somos plenamente supridos

Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mt 6.33)

Todas essas coisas referidas pelo Senhor nos são acrescentadas quando buscamos primeiro a justiça do reino.

Paulo diz, em Romanos 14.17, que o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Quando cremos que somos justiça de Deus em Cristo, temos paz e alegria. Este é o sinal de que estamos seguros e sem medo. Paz e alegria mostram uma vida sem medo.

Quando, porém, não cremos na justiça que procede da fé, vivemos cheios de medos. Tememos não ter o suprimento de amanhã. Ficamos assustados quando vem a crise. Mas o Senhor disse que não devemos ficar ansiosos, mas buscar a justiça do reino.

O que é a justiça do reino? Será que é a minha própria justiça, aquela que conquisto pela minha obediência aos mandamentos? Certamente que não. A justiça do reino é o dom da justiça.

A nossa justiça hoje não é a nossa obediência, mas a obediência de Cristo que nos foi imputada. A justiça de Cristo nos foi dada como um dom.

É por isso que Paulo diz que o justo viverá pela fé. Por que o justo vive por fé? Simplesmente porque ele não vê em si mesmo a justiça. Deus diz que vê a justiça de Cristo em nós, e nós simplesmente cremos na sua palavra.

Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. (2Co 5.21)

Nós fomos feitos justiça de Deus, e a justiça de Deus se revela no evangelho.

Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé. (Rm 1.17)

O que é o evangelho? É a boa notícia de que Deus não está mais nos imputando pecado algum. O evangelho é a grande troca do Calvário. O Senhor se fez pecado por nós. Como Ele se fez pecado? Foi cometendo pecado? De jeito nenhum. Deus colocou o nosso pecado n’Ele. E como nós somos feitos justos? Seria porque praticamos a justiça? De forma alguma. Somos justos porque recebemos a justiça de Cristo. Esta é a justiça de Deus revelada no evangelho.

Paulo diz que o homem abençoado é aquele a quem Deus atribui justiça independente de suas obras. Em outras palavras, somos abençoados quando cremos que somos justos independente de nossa própria obediência.

E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado. (Rm 4.6-8)

Somos justos também porque Deus jamais nos imputará pecado. A verdade é que dos nossos pecados e das nossas iniquidades Ele jamais se lembrará. Para Deus, a questão do pecado está resolvida, por isso Ele nos vê como justos.

Quando você crê nisso, as demais coisas lhe são acrescentadas. Mas se você acredita que a justiça do reino é a sua própria obediência, você está sempre inseguro se terá a provisão de Deus. Você nunca tem certeza se tem obedecido completamente. Essa é a razão por que há tanta angústia e ansiedade entre pastores, eles ainda creditam que precisam ser justos antes que Deus possa supri-los.

A verdade, porém, é que hoje a justiça é um dom que recebemos. É por isso que o Senhor disse para buscar a justiça do reino, e não a justiça própria. Assim, quando acordamos de manhã, não precisamos aplicar fé para crer por um carro, pelo prédio da igreja, pelo pagamento disso ou daquilo, mas precisamos apenas crer que somos justos. E, uma vez que cremos, as demais coisas nos são acrescentadas.

Reinamos em vida

Quando compreendemos que recebemos o dom da justiça, nós podemos reinar em vida.

Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. (Rm 5.17)

Quando reinamos em vida por meio do dom da justiça, no fim receberemos a coroa da justiça. Nós reinamos porque cremos que a coroa da justiça já é nossa. O vencedor reina pela justiça da fé.

Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. (2Tm 4.8)

Existem muitos crentes sinceros que procuram viver uma vida santa e justa. Veja que não há nada de errado nisso, o problema acontece quando tentamos nos relacionar com Deus confiados em nossa própria justiça. Paulo diz que os judeus eram zelosos das coisas de Deus, mas não tinham entendimento. Qual é o entendimento que eles não tinham? Eles não conheciam a justiça de Deus.

Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento. Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus. (Rm 10.2-3)

Em 2 Coríntios 5.17, lemos que fomos feitos justiça de Deus, e Romanos 1.17 diz que a justiça de Deus se revela no evangelho. Desconhecer a justiça de Deus, portanto, é ignorar o evangelho.

Paulo diz aos Gálatas que tentar viver pela própria obediência aos mandamentos é algo muito sério, pois despreza a obra de Cristo, tornando-a inútil.

Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão. (Gl 2.21)

Precisamos rejeitar a vida baseada em nossa obediência aos mandamentos e viver segundo a justiça que procede de Deus. Qual justiça procede de Deus? Aquela que é pela fé.

E ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé. (Fp 3.9)

Fluímos a vida de Deus

A Palavra de Deus diz que, por causa da justiça, o espírito é vida. A justiça evidentemente é a justiça de Deus, e não a nossa própria obediência. Isso significa que, quanto mais confessamos que somos justiça de Deus em Cristo, mais a vida de Deus flui em nós.

Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita. (Rm 8.10-11)

Paulo diz que o nosso corpo está morto por causa do pecado, por isso ganharemos um corpo novo glorificado. Mas enquanto não somos glorificados, a vida de Deus que está em nosso espírito produz vida e saúde em nosso corpo. Tudo isso por causa da justiça.

Recebemos o favor

A verdade é que aquele que crê na justiça da fé espontaneamente é posicionado debaixo da graça, do favor de Deus. Paulo diz que a graça reina pela justiça.

A fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. (Rm 5.21)

Quando cremos no dom da justiça, então a graça reina. E quando a graça reina, o favor de Deus é abundante sobre nós. Você só pode desfrutar da graça se achegar-se diante de Deus pela justiça da fé. Você precisa permanecer na posição de justo diante de Deus. Se você aceita condenação e acusação do maligno, você sai da posição de justo. Quando você tenta merecer a bênção de Deus, você sai da posição de justo. E quando saímos, a graça não pode reinar em nossa vida.

Quanto mais você confessar que é justiça de Deus em Cristo, mais a graça vai reinar na sua vida. Mais favor virá sobre você. Isso despertará a inveja e raiva daqueles que não têm bênção porque ainda confiam em sua justiça própria.

Somos perseguidos

A perseguição vem por causa do favor. Normalmente, o favor gera nos outros inveja e raiva. Ninguém inveja aqueles que se esforçam e conseguem algum sucesso, mas a raiva e a inveja se levantam quando temos sucesso exclusivamente por causa do favor, sem nenhum esforço. O Senhor Jesus foi perseguido e morto por causa do favor de Deus sobre Ele. Os fariseus tinham inveja das multidões que o seguiam, dos milagres e da bênção.

Abel teve favor de Deus. Eu creio que, quando ele ofereceu o cordeiro a Deus, o fogo do céu caiu sobre o sacrifício, mas nada aconteceu sobre a oferta de Caim. Por causa da bênção e do favor, Caim se encheu de inveja e raiva. Davi teve favor de Deus. Ele nem era um guerreiro ainda quando derrotou o gigante. As pessoas passaram a elogiá-lo e isso encheu Saul de inveja e raiva. Quando a graça reina pelo dom da justiça, a perseguição se levanta.

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. (Mt 5.10)

Será que seremos perseguidos porque somos boas pessoas, honestas e obedientes aos mandamentos? Eu não creio. Ninguém é perseguido por ser correto. Mas se a justiça se refere ao dom da justiça que é revelado no evangelho, então podemos esperar perseguição.

CAMINHANDO COM CRISTO

A Visão dos Vencedores é a forma como a igreja afirma que todos os crentes são salvos, porém alguns reinarão e outros não. Nesta visão do Watchman Nee, todos os Crentes são salvos, pois os Santos não podem cair da Graça, porém alguns receberão galardão e outros não.

Um Pastor Segundo o Coração de Deus


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Abel e Caim

Category : Estudo

Ministração de oferta baseada em Abel e Caim

Quando falamos em ministração de oferta, não restringimos o assunto aos dízimos e ofertas financeiras; queremos abranger nossa vida como oferta suave. Uma das passagens mais conhecidas da bíblia é também uma das mais curiosas e intrigantes, o relato dos irmãos Abel e Caim. Quando lemos o primeiro livro da bíblia, mais precisamente após o capítulo 4, nos deparamos com uma série de questionamentos e dúvidas. 

Neste texto queremos pensar um pouco sobre a oferta que cada um fez ao Criador e tentar entender por que uma delas foi aceitável e agradável a Deus enquanto outra foi recusada. A bíblia não diz claramente o porquê disso, mas podemos encontrar algumas pistas para que o princípio de gratidão seja estabelecido em nosso relacionamento com o Altíssimo. 

Para iniciar esta ministração de oferta, vamos dar uma lida no trecho a seguir para dar prosseguimento a esta reflexão sobre Abel e Caim. 

E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar. Gênesis 4:3-7 

Em Hebreus 11 lemos que Abel ofereceu melhor oferta que Caim pela fé. Embora possamos realizar muitos estudos e pensamentos sobre isso, queremos manter esta ministração de oferta no simples. Se você ler, em Gênesis 4, como Caim se revoltou e agiu após ver sua oferta rejeitada, fica claro que em seu interior ele já era mau. Teve inveja do irmão e o matou, simples assim. Se seu interior fosse humilde, buscaria corrigir seu erro, mesmo porque, como lemos acima, o Senhor ainda lhe explicou que se agisse corretamente, seria aceito. 

Por que Deus aceitou a oferta de Abel? 

Ofertar nossa vida é demonstrar nossa fé, por isso a ministração de oferta sempre tem relação direta com a fé. Uma prova de que Deus se importa com o que você retribui a Ele, é o que lemos em Genesis 4:3-5, Deus se agradou da oferta de Abel e não se agradou da oferta de Caim. Será por quê? Permita-me viajar no tempo e observar os fatos que ali se passavam, com Abel e Caim, e propor-lhes uma situação plausível (não está escrito, mas subtende-se pela nossa experiência de vida). Talvez Abel devia já ter acordado cedo e seu primeiro pensamento foi: “tenho que separar logo minha oferta pro Pai”. E com alegria, correu para seu rebanho e escolheu sua melhor ovelha. “essa sim, meu papai merece! Ele vai amar!!! Hum….vou levar gordura também….mas deixe-me ver….essa não! Essa tá suja, essa tá rala, essa tá azeda…hummmm, essa sim, é a melhor que tenho, vai ficar ótimo com a melhor ovelha!”, deve ter pensado. 

Por que Deus rejeitou a oferta de Caim? 

E Caim? Trabalhou o dia todo na terra, era lavrador. Já cansado, lembrou: “Humm, tenho que levar minha oferta pro Pai, vou levar estes legumes mesmo que já estão por aqui. Estas frutas que sobraram de ontem. Pronto jáestá bom! Faço isso sempre, o importante é não chegar de mãos vazias, senão aquele chato do Abel vai ficar melhor na fita do que eu. Nada disso! Vamos lá mais uma vez fazer o mesmo que sempre faço!”, e assim fez. 

Se você não concorda com este exemplo para sua ministração de oferta, dê um exemplo de sua visão de como deve ter sido este dia. 

Presentes para os amados 

Suposições sobre Abel e Caim, mas pode ter sido assim, não é? Como você age na compra do presente pro seu pai ou sua mãe? Qualquer coisa serve? E pro seu namorado? E pro amor de sua vida? Você poderia responder: Só o fato de amar já basta! Sim, é verdade! Deus saber que você o ama é de fato maravilhoso! Mas só saber do seu amor é o suficiente para seus pais ou seus filhos, ou seu namorado? Não é um toque a mais, poder presenteá-los? 

A oferta e dízimo implicam no grau de relacionamento e intimidade que você tem com o Pai! Por isso a fé é importante ao traçarmos uma ministração de oferta. 

Nos exemplos acima, de nossas suposições sobre Abel e Caim, apenas nos fazem refletir sobre nós mesmo. Claro que exageramos na personificação de cada um, mas apenas com o intuito de tornar o assunto mais pessoal, puxando para nós a responsabilidade sobre nossas ações. 

A oferta de Deus 

Já parou para pensar sobre a oferta que o nosso Criador nos fez? Sabe com o que Ele nos presenteou? Sabe o que Ele ofertou e dizimou? Seu único Filho, Jesus Cristo. Por amor a você! E você se preocupa com o que pode ofertar como expressão de gratidão? Não bastasse a salvação, uma nova vida e eterna. É Ele quem te abençoa com sua saúde, seu trabalho, sua família; e mesmo que você não tenha nada disso, a salvação e o resgate de sua vida valeria toda e qualquer manifestação de gratidão. 

Além do mais, você que é cristão, foi arregimentado para o exército de Deus, está inserido no Reino do Senhor, então precisa ter noção de Reino, pensar e atuar como reino, pois o inimigo leva seu reino a sério e tem escalões e legiões, principados e potestades devidamente instaladas e distribuídos por toda a terra, tudo muito bem organizado e comandado, a fim de ceifar sua vida e tentar frustrar os planos de Deus! E você não leva isso a sério? 

Invista no seu Reino! Contribua, trabalhe, lute desesperadamente para tirar vidas das mãos de Satanás e juntar tesouros nos céus onde as pragas não o corroem! 

Diz a palavra de Deus que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1 Timóteo 6:10). Preste atenção: Não é o dinheiro a raiz do mal, mas sim o AMOR ao dinheiro! Dar os seus 10% como dízimo, ofertar, é uma demonstração não só de gratidão, de dever para contribuir com sustento da igreja e arrancar vidas das mãos de Satanás, mas também do seu desprendimento ao dinheiro. 

Oferte com amor 

Com Abel e Caim aprendemos a ofertar não por obrigação, mas com alegria e amor, como Abel, ou como Davi, dançando e saltitando, com gratidão genuína. Podemos concluir esta ministração de oferta ressaltando que sem fé é impossível agradar a Deus, portanto, ofertar sem fé também não agrada ao Criador. 

 

CAMINHANDO COM CRISTO

A Visão dos Vencedores é a forma como a igreja afirma que todos os crentes são salvos, porém alguns reinarão e outros não. Nesta visão do Watchman Nee, todos os Crentes são salvos, pois os Santos não podem cair da Graça, porém alguns receberão galardão e outros não.

Um Pastor Segundo o Coração de Deus


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Deus no ministério

Category : Estudo

Palavra sobre obedecer a Deus no ministério

Um dos passos mais importante no cristianismo é a busca pelo ‘chamado’, encontrar nossa função no corpo de Cristo. Em Romanos 12:6 lemos que temos diferentes dons. Também podemos ler algo sobre isso em Efésios 4:11. No entanto, não importa qual seja nossa função no corpo de Cristo, nosso chamado maior é obedecer a Deus. Sem obediência não podemos executar nenhuma tarefa no corpo de Cristo, pois estaríamos colocando todo o corpo em perigo, em desalinhamento. 

Quando lemos que o amor é maior que a própria fé, entendemos que o poder do amor é maior e é através dele que devemos executar todas as nossas ações. 

Poderíamos dizer que nosso grande chamado é o amor, mas para ficar no âmbito de trabalhar no corpo de Cristo, montamos este estudo sobre obedecer a Deus; que está diretamente ligada com o serviço na igreja, como, por exemplo, participar da equipe de louvor. Sem obediência não temos condições de assumir nenhum papel na igreja de Cristo. Imagine um levita, um pregador ou um mestre que não se submete à vontade de Deus, ou mesmo a de seus líderes. Já é algo que não pode funcionar em harmonia. Não importa qual seja sua função no corpo de Cristo, sem obediência os frutos não serão colhidos, pelo menos não os doces, talvez os amargos sim. Uma boa passagem bíblica para iniciar seu estudo sobre obediência é Isaías 1:19, que diz “Se quiserdes, e me ouvirdes, comereis o bem desta terra”. 

Descubra sua paixão 

Para encontrarmos nossa função, nosso chamado, devemos nos conhecer bem, buscar o que nos dá prazer em realizar e aquilo que definitivamente não é nosso dom. Nem sempre isso tem a ver com o que sabemos fazer. Nem todos que amam cantar tem habilidade para isso. Nem todos que adoram falar em público têm sabedoria para se tornarem mestres. Por outro lado, Moisés não era bom para falar em público, mas foi líder do povo hebreu na saída do Egito. Certamente, conversando com irmãos da igreja, lendo alguns livros, podemos achar facilmente inúmeras pessoas que descobriram que seu chamado não era bem o que imaginavam para si. Pessoas que não se viam em batalha espiritual, atuando nesta área. Pregadores que eram, ou ainda são, tímidos, e não se imaginavam no púlpito pregando. O mais importante é a nossa disponibilidade em obedecer a Deus. 

Descobrir nossa paixão significa achar aquilo que nos mobiliza a dar o nosso melhor. Precisamos entender cada função do corpo, o que demanda de nós, para entendermos como trabalharíamos em cada área. Para se tornar um levita, por exemplo, você precisará de treinamentos e de um tempo de preparo diferente daqueles que entram no campo da batalha espiritual, e por aí vai. 

Voltando ao estudo sobre obedecer a Deus, você deve ler 1 Samuel 15:22, onde aprendemos que o Senhor espera de nós obediência e não sacrifício, por isso, ao encontrar nosso chamado, precisamos entender que buscamos aquilo que teremos empenho em fazer algo de alto nível, com qualidade, que gere frutos, e não necessariamente o que nos exigirá algum tipo de sacrifício que não podemos cumprir. Trabalhar por sacrifício não vai render os mesmos frutos de um trabalho executado sob obediência. 

 

Quando falamos de obediência, falamos de submissão às autoridades. Quando entramos em um campo de trabalho devemos estar atento às ordens que recebemos para executar bem nosso trabalho. Não importa se somos da equipe de evangelismo, professores da igreja infantil ou grupo de louvor, estamos de baixo de autoridades, que exercem um papel fundamental em nosso crescimento espiritual. Pessoas que nos ajudarão a preparar o terreno para que as sementes sejam plantadas. 

É impossível fazer um estudo sobre obediência sem falar de autoridade, submissão e respeito. Dentro da igreja cristã, o conceito de autoridade deve ser muito bem trabalhado para que os frutos apareçam. Servos sem respeito por sua autoridade, ou autoridades sem respeito por seus liderados, podem arruinar os resultados de um trabalho árduo. Por isso, os líderes de cada departamento devem ser escolhidos conforme 1 Timóteo, capítulo 3. Para aprofundar seu estudo sobre obedecer a Deus, não deixe de ler e estudar este trecho bíblico. 

Ouça a voz de Deus

É evidente que neste processo de encontrar um ‘chamado’, o tempo é precioso. Não encontramos nossa função na igreja de um dia para o outro. Levamos tempo aprendendo, descobrindo e aperfeiçoando a nós mesmos. Até mesmo porque não é raro Deus mudar nossos caminhos, por isso, encontramos inúmeros pregadores que começaram no louvor, evangelistas que eram professores da igreja infantil, ou membros do corpo de batalha espiritual que começaram no evangelismo, por exemplo. 

A obediência do cristão começa com a submissão à vontade de Deus. Devemos estar atentos à sua voz. Como já mencionado, Moisés não esperava liderar o povo judeu na saída do Egito. Se dizia homem de língua pesada e pediu até ajuda para que seu o irmão, Arão, o apoiasse. Talvez, para você encontrar o seu chamado, você precise de anos de experiência e aperfeiçoamento, por isso, a oração é importante na vida do cristão ao buscar seu chamado. Sem ouvir a voz de Deus, sem estar sensível ao mover do Espírito Santo, estaremos como folhas levadas ao vento, sem um objetivo; e sem objetivos não desempenhamos bem nenhum papel. 

Textos complementares 

Você pode aprofundar seu estudo sobre obediência ressaltando algumas passagens bíblicas que nos ensinam sobre obediência em geral. Em 1 Pedro 3:1 e 2 lemos sobre a mulher ser obediente ao marido. Em Efésios 6 lemos sobre a importância dos filhos obedecerem aos pais e dos servos (funcionários) obedecerem aos patrões. 

Ainda sobre obedecer a Deus, podemos mencionar a história de Adão e Eva, que não foram obedientes; ou Acã, que também desobedeceu uma ordem de não tomarem para si objetos da terra que estavam conquistando (Josué 7). 

Jesus, por outro lado, nos ensinou diversas vezes como é bom obedecer a Deus. Ele nos ensinou isso ao ser tentado no deserto e ao dizer “minha comida é fazer a vontade de meu Pai”, no texto entre João 4:31 a 34

CAMINHANDO COM CRISTO

A Visão dos Vencedores é a forma como a igreja afirma que todos os crentes são salvos, porém alguns reinarão e outros não. Nesta visão do Watchman Nee, todos os Crentes são salvos, pois os Santos não podem cair da Graça, porém alguns receberão galardão e outros não.

Um Pastor Segundo o Coração de Deus


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Adoração ao Senhor

Category : Estudo

Adoração ao Senhor é resultado de uma transformação voluntária

Nesta devocional vamos falar um pouco sobre adoração ao Senhor, mas para isso queremos falar também sobre uma transformação interior, que é o que vai motivar sua adoração sincera. Quando lemos o Novo Testamento, podemos ver inúmeras correções que Jesus fazia aos líderes religiosos daquela época, inclusive sobre a adoração apenas da boca para fora. 

Provavelmente, a parábola do fariseu e do publicano seja o melhor exemplo para este breve estudo. Esperamos que este texto de reflexão ajude você, sua família e sua igreja a alcançarem um momento de louvor mais sincero e mais aberto ao nosso Deus.  

Em diversas passagens da bíblia podemos ler que quando um grande profeta, ou discípulo, como Paulo, se aproximava de sua morte, ele se preocupava muito com seu sucessor. Isso aconteceu com Abrão, Moisés, Davi, Paulo e até mesmo Jesus, que nos concedeu o Espírito Santo para esta tarefa. Hoje, vamos focar um pouco no apóstolo Paulo, que muito se preocupava para que as igrejas as quais tinha pregado seguissem fielmente seu ensino, por isso, escreveu tantas cartas, em alguns casos até mais de uma, quando achou necessário. Neste contexto, podemos perceber que Paulo viu em Timóteo alguém que pudesse levar a diante, o cristianismo com sinceridade. 

Timóteo

Ao lermos 1 Timóteo 1:2, vemos Paulo chamando Timóteo de seu filho na fé. Aliás, o chama de verdadeiro filho na fé. Aqui podemos perceber como Paulo tinha um carinho especial com Timóteo. Provavelmente, após tantas tribulações, dúvidas e aventuras, Paulo pensava a todo instante quem levaria o cristianismo adiante, após sua morte. Embora não soubesse quando seria sua hora, cedo ou tarde Paulo se iria e alguém precisava continuar levando a mensagem do cristianismo às demais gerações. O apóstolo enxergou em Timóteo alguém que pudesse continuar este serviço de evangelismo. Podemos ler em Atos 16, que a segunda e terceira viagem missionária de Paulo foi acompanhada pelo seu amigo Timóteo. 

Quando queremos render adoração ao Senhor, precisamos refletir em nossa mudança interior. Sem uma real transformação de nossa personalidade, não há como louvar a Deus sinceramente. Se não entendemos que precisamos nos arrepender, mudar de hábitos e nos humilharmos diariamente para alcançar a graça de Deus, nossa adoração é vazia, baseada em nosso conhecimento e nosso jeito de pensar. 

Paulo queria que os novos convertidos tivessem uma visão real e profunda da fé cristã, por isso, solicitou que Timóteo ficasse em Éfeso. Assim como ele experimentara uma transformação genuína, esperava que os demais também assim vivessem. Para ele a transformação real, por dentro, era o principal fator para seguir o cristianismo. Em 1 Timóteo 1:12 a 14 Paulo relata sua transformação interior, como sinal de uma verdadeira vida de adoração ao Senhor. 

Dou graças àquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus nosso Senhor, porque me julgou fiel, pondo-me no seu ministério, ainda que outrora eu era blasfemador, perseguidor, e injuriador; mas alcancei misericórdia, porque o fiz por ignorância, na incredulidade; e a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que há em Cristo Jesus. 1 Timóteo 1:12-14 

Apóstolo 

As cartas a Timóteo podem ser lidas como um guia de orientações a quem deseja seguir um cristianismo vivo, cheio de batalhas e desafios, pois sem isso não desenvolvemos nosso caráter cristão, não temos como render adoração ao Senhor sem essa superação, que nos molda desde o interior.  

Timóteo, meu filho, dou-lhe esta instrução, segundo as profecias já proferidas a seu respeito, para que, seguindo-as, você combata o bom combate, 1 Timóteo 1:18 

Não sabemos ao certo a que profecias Paulo se refere, mas a alusão ao combate faz estudiosos acreditarem quem Timóteo tenha passado por situações bem difíceis em sua caminhada com Jesus. 

Mudar o nosso interior não é tão fácil, sabemos. Mudar hábitos, amizades e rotinas não são feitos do dia para a noite, por isso, podemos dizer que render adoração ao Senhor é o resultado de uma batalha diária. 

Timóteo precisou vencer desafios contra falsos mestres, sem uma transformação interior verdadeira não é possível uma adoração ao Senhor sincera, por que precisamos de motivos para louvar, ou seja, histórias de superação e fé. 

Queremos terminar esta devocional sobre adoração ao Senhor motivando o leitor a encarar os desafios como uma oportunidade de mudar seu caráter e obter uma transformação interior real. 

Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo. 1 João 4:4 

Não importa a quanto tempo estamos na igreja, precisamos buscar em nosso interior um motivo real de adoração ao Senhor. Precisamos lutar contra nossa carne. Mesmo com anos de caminhada com Cristo, precisamos pensar nos livramentos, nas superações, nos momentos difíceis vencidos, tudo para manter em nossa mente, os atos do Senhor em nossas vidas. 

CAMINHANDO COM CRISTO

A Visão dos Vencedores é a forma como a igreja afirma que todos os crentes são salvos, porém alguns reinarão e outros não. Nesta visão do Watchman Nee, todos os Crentes são salvos, pois os Santos não podem cair da Graça, porém alguns receberão galardão e outros não.

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