Dia: 18 de dezembro de 2018

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A obediência da fé

Category : Culto Dominical

“Crer é a verdadeira obediência”

Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos, e que, agora, se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações. (Rm 16.25-26)

Paulo usa a expressão “meu evangelho” para se referir ao fato de que ele o recebeu diretamente de Deus. E, segundo esse evangelho, nós obedecemos por fé. Muitas pessoas pensam que, porque pregamos a graça, não falamos de obediência, mas a verdade é que pregamos um novo nível de obediência, aquela que é pela fé. Não é obedecer à lei ou aos mandamentos, mas é obedecer pela fé.

No primeiro capítulo de Romanos, Paulo diz que ele recebeu o apostolado para a obediência pela fé. Por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios. (Rm 1.5)

Deus quer que você obedeça crendo. Crer é a verdadeira obediência. O desejo do Pai é que você viva a sua vida cristã por fé, não trabalhando ou fazendo coisas, mas crendo, e crendo corretamente.

FAZER VERSUS CRER

Na lei, somos desafiados a fazer, mas na graça somos desafiados a crer. Lei e graça são opostos entre si assim como fazer e crer são antagônicos. Eles não podem ser colocados juntos, pois são diferentes como noite e o dia. Ou vivemos pela lei ou vivemos pela graça, mas não podemos viver pelos dois. Ou nós vivemos pelas obras ou pela fé.

Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê. Ora, Moisés escreveu que o homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela. Mas a justiça decorrente da fé assim diz […] (Rm 10.4-6)

Há dois tipos de justiça, uma é a justiça que procede da lei e a outra a que vem da fé. Uma é pelas obras, a pessoa tem de cumprir todos os mandamentos, então Deus a considera justa. Esta é a justiça da lei. A outra justiça procede da fé, quando o homem crê corretamente, Deus o declara justo.

A justiça da lei é baseada no fazer, nas obras. Paulo diz que o homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela, mas o justo segundo a Nova Aliança viverá pela fé. Ele viverá pela fé, e não pelo fazer das obras.

JUSTIFICADOS PELA FÉ SEM AS OBRAS

O exemplo que Paulo nos dá de um homem justificado pela fé é Abraão. Deus o estabeleceu como exemplo de como os crentes devem andar.

O que havia em Abraão que o levou a receber tão grandiosas bênçãos das quais até hoje os seus descendentes desfrutam? Alguns dirão que foi a sua santidade e obediência cumprindo toda a lei de Deus. O problema é que Abraão viveu quatrocentos anos antes de a lei ser dada. Ele não sabia nada a respeito dos mandamentos que nós conhecemos hoje, mas mesmo assim a Bíblia diz que ele foi amigo de Deus. Na verdade, se observarmos bem, veremos que ele falhou em cumprir os mandamentos. Por duas vezes, ele mentiu a respeito de sua esposa, dizendo que era sua irmã

Apesar disso, Deus puniu os reis ímpios. Abraão tinha errado, mas mesmo assim Deus o protegeu. O que ele conheceu que precisamos conhecer hoje também?

Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus. Pois que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida. Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça. (Rm 4.1-5)

No momento em que Abraão creu em Deus, ele foi declarado justo. Não foi pelas suas obras ou pela sua obediência, mas unicamente por crer.

A FÉ NO DEUS QUE JUSTIFICA O ÍMPIO

Paulo, então, usa a ilustração do trabalhador. Para aquele que possui obras, o salário é uma dívida, porque ele o merece. Deus, porém, não deve nada a homem nenhum. Quem trabalhou não precisa da graça, só da justiça.

Mas aquele que não trabalhou não pode reivindicar o salário e, se ele vier a receber, será sem merecer, ou seja, será pela graça. E, quando o que não trabalhou crê no Deus que justifica o ímpio, essa fé lhe é atribuída como justiça.

Se Deus justificar o bom trabalhador piedoso, isso pareceria justo e apropriado, mas a verdade é que Deus quer justificar o trabalhador que não trabalhou, o ímpio.

O Filho já fez todo o trabalho e nós agora podemos receber pelo que Ele fez. Deus, então, é justo em pagar pelo trabalho, porque ele, de fato, foi feito. Mas o trabalhador ímpio recebe unicamente porque crê que o trabalho está feito.

Que tipo de fé nos faz ser justos diante de Deus? É a fé que Deus justifica o ímpio. Sabe por que a sua fé não tem funcionado? Porque você crê que Deus justifica quem se esforça para ser bom. Sua fé está equivocada, ainda que bastante lógica.

Em qual base Deus justifica o ímpio? Não pode ser com base na sua bondade ou obediência, pois afinal ele é ímpio. É baseado na obra de outro. Todavia, quando esse ímpio crê na graça de que pode receber pelo trabalho de outro, ele é declarado justo. É justo apenas porque creu corretamente.

FAZER VERSUS FALAR

Esse princípio de fazer versus crer e fazer versus falar está presente em todo o Novo Testamento.

E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá. (Gl 3.11-12)

O texto diz claramente que o princípio da lei é fazer. A lei não é pela fé, e o fazer se opõe a crer.

Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão. (Gl 3.7 e 9)

Os abençoados são os que creem como Abraão. O texto fala do crente Abraão, e não do obediente Abraão ou do trabalhador Abraão. Os da fé é que são abençoados, pois somente eles podem ser declarados justos, e somente justos podem ser abençoados.

Somos filhos de Abraão quando cremos. E ser filho de Abraão significa ser participante de toda sorte de bênção espiritual. Em Lucas 13, temos uma história que ilustra essa verdade.

Ora, ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas. E veio ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se. Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade; e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus. O chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que se deve trabalhar; vinde, pois, nesses dias para serdes curados e não no sábado.Disse-lhe, porém, o Senhor: Hipócritas, cada um de vós não desprende da manjedoura, no sábado, o seu boi ou o seu jumento, para levá-lo a beber? Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos? (Lc 13.10-16)

Os médicos podem dar um nome para a enfermidade daquela mulher, mas a Palavra de Deus diz que era um espírito de enfermidade. Ela não conseguia ficar ereta e certamente reconhecia as pessoas pelos pés. Por dezoito anos, não podia olhar as pessoas na face.

O Senhor estava ensinando na sinagoga e, depois de ouvi-lo, a mulher ganhou fé, pois a fé vem pelo ouvir. No momento em que ela creu, os olhos do Senhor vieram sobre ela. É a nossa fé que atrai a atenção de Deus, e não as nossas lutas. Deus é movido por fé, e não por necessidades. Por dezoito anos, Deus a amava e se importava com ela, mas nada aconteceu. Todavia, no dia em que ela creu, o milagre veio.

E no momento em que ela creu, o Senhor diz que ela era uma filha de Abraão. É a fé que nos faz filhos de Abraão. Se vivemos como filhos de Abraão, iremos atrair a atenção do Senhor e desfrutaremos da bênção.

Aquela mulher havia estado dezoito anos debaixo da opressão de satanás, mas, no momento em que ela creu, o Senhor não permitiu que ficasse mais debaixo de maldição.

Nós sabemos que a fé vem pelo ouvir, mas não ouvir de qualquer forma, antes se trata de um ouvir disposto a crer.Os fariseus também estavam ouvindo o Senhor, mas a mulher ganhou fé porque ouviu com um tipo de coração que gera fé.

A fé que move Deus é a fé que crê que Deus justifica o ímpio, o Deus que dá sem merecermos, o Deus que opera baseado unicamente em sua graça.Quando cremos que o Senhor é a nossa justiça e nos achegamos confiados não em nossa obediência e obras, mas unicamente crendo no favor imerecido, então recebemos como filhos de Abraão.

CAMINHANDO COM CRISTO

A Visão dos Vencedores é a forma como a igreja afirma que todos os crentes são salvos, porém alguns reinarão e outros não. Nesta visão do Watchman Nee, todos os Crentes são salvos, pois os Santos não podem cair da Graça, porém alguns receberão galardão e outros não.

Um Pastor Segundo o Coração de Deus


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A Graça Reina pela Justiça de Deus

Category : Culto Dominical

“Nós fomos feitos justiça de Deus, e a justiça de Deus se revela no evangelho”

Compreender que somos justiça de Deus em Cristo é vital para desfrutarmos das promessas de Deus. A nossa justiça hoje não é o nosso suposto bom comportamento, mas é um dom que recebemos.

Viver confiado no dom da justiça nos leva a uma posição poderosa que toca todas as áreas de nossa vida.

Somos plenamente supridos

Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mt 6.33)

Todas essas coisas referidas pelo Senhor nos são acrescentadas quando buscamos primeiro a justiça do reino.

Paulo diz, em Romanos 14.17, que o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Quando cremos que somos justiça de Deus em Cristo, temos paz e alegria. Este é o sinal de que estamos seguros e sem medo. Paz e alegria mostram uma vida sem medo.

Quando, porém, não cremos na justiça que procede da fé, vivemos cheios de medos. Tememos não ter o suprimento de amanhã. Ficamos assustados quando vem a crise. Mas o Senhor disse que não devemos ficar ansiosos, mas buscar a justiça do reino.

O que é a justiça do reino? Será que é a minha própria justiça, aquela que conquisto pela minha obediência aos mandamentos? Certamente que não. A justiça do reino é o dom da justiça.

A nossa justiça hoje não é a nossa obediência, mas a obediência de Cristo que nos foi imputada. A justiça de Cristo nos foi dada como um dom.

É por isso que Paulo diz que o justo viverá pela fé. Por que o justo vive por fé? Simplesmente porque ele não vê em si mesmo a justiça. Deus diz que vê a justiça de Cristo em nós, e nós simplesmente cremos na sua palavra.

Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. (2Co 5.21)

Nós fomos feitos justiça de Deus, e a justiça de Deus se revela no evangelho.

Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé. (Rm 1.17)

O que é o evangelho? É a boa notícia de que Deus não está mais nos imputando pecado algum. O evangelho é a grande troca do Calvário. O Senhor se fez pecado por nós. Como Ele se fez pecado? Foi cometendo pecado? De jeito nenhum. Deus colocou o nosso pecado n’Ele. E como nós somos feitos justos? Seria porque praticamos a justiça? De forma alguma. Somos justos porque recebemos a justiça de Cristo. Esta é a justiça de Deus revelada no evangelho.

Paulo diz que o homem abençoado é aquele a quem Deus atribui justiça independente de suas obras. Em outras palavras, somos abençoados quando cremos que somos justos independente de nossa própria obediência.

E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado. (Rm 4.6-8)

Somos justos também porque Deus jamais nos imputará pecado. A verdade é que dos nossos pecados e das nossas iniquidades Ele jamais se lembrará. Para Deus, a questão do pecado está resolvida, por isso Ele nos vê como justos.

Quando você crê nisso, as demais coisas lhe são acrescentadas. Mas se você acredita que a justiça do reino é a sua própria obediência, você está sempre inseguro se terá a provisão de Deus. Você nunca tem certeza se tem obedecido completamente. Essa é a razão por que há tanta angústia e ansiedade entre pastores, eles ainda creditam que precisam ser justos antes que Deus possa supri-los.

A verdade, porém, é que hoje a justiça é um dom que recebemos. É por isso que o Senhor disse para buscar a justiça do reino, e não a justiça própria. Assim, quando acordamos de manhã, não precisamos aplicar fé para crer por um carro, pelo prédio da igreja, pelo pagamento disso ou daquilo, mas precisamos apenas crer que somos justos. E, uma vez que cremos, as demais coisas nos são acrescentadas.

Reinamos em vida

Quando compreendemos que recebemos o dom da justiça, nós podemos reinar em vida.

Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. (Rm 5.17)

Quando reinamos em vida por meio do dom da justiça, no fim receberemos a coroa da justiça. Nós reinamos porque cremos que a coroa da justiça já é nossa. O vencedor reina pela justiça da fé.

Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. (2Tm 4.8)

Existem muitos crentes sinceros que procuram viver uma vida santa e justa. Veja que não há nada de errado nisso, o problema acontece quando tentamos nos relacionar com Deus confiados em nossa própria justiça. Paulo diz que os judeus eram zelosos das coisas de Deus, mas não tinham entendimento. Qual é o entendimento que eles não tinham? Eles não conheciam a justiça de Deus.

Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento. Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus. (Rm 10.2-3)

Em 2 Coríntios 5.17, lemos que fomos feitos justiça de Deus, e Romanos 1.17 diz que a justiça de Deus se revela no evangelho. Desconhecer a justiça de Deus, portanto, é ignorar o evangelho.

Paulo diz aos Gálatas que tentar viver pela própria obediência aos mandamentos é algo muito sério, pois despreza a obra de Cristo, tornando-a inútil.

Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão. (Gl 2.21)

Precisamos rejeitar a vida baseada em nossa obediência aos mandamentos e viver segundo a justiça que procede de Deus. Qual justiça procede de Deus? Aquela que é pela fé.

E ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé. (Fp 3.9)

Fluímos a vida de Deus

A Palavra de Deus diz que, por causa da justiça, o espírito é vida. A justiça evidentemente é a justiça de Deus, e não a nossa própria obediência. Isso significa que, quanto mais confessamos que somos justiça de Deus em Cristo, mais a vida de Deus flui em nós.

Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita. (Rm 8.10-11)

Paulo diz que o nosso corpo está morto por causa do pecado, por isso ganharemos um corpo novo glorificado. Mas enquanto não somos glorificados, a vida de Deus que está em nosso espírito produz vida e saúde em nosso corpo. Tudo isso por causa da justiça.

Recebemos o favor

A verdade é que aquele que crê na justiça da fé espontaneamente é posicionado debaixo da graça, do favor de Deus. Paulo diz que a graça reina pela justiça.

A fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. (Rm 5.21)

Quando cremos no dom da justiça, então a graça reina. E quando a graça reina, o favor de Deus é abundante sobre nós. Você só pode desfrutar da graça se achegar-se diante de Deus pela justiça da fé. Você precisa permanecer na posição de justo diante de Deus. Se você aceita condenação e acusação do maligno, você sai da posição de justo. Quando você tenta merecer a bênção de Deus, você sai da posição de justo. E quando saímos, a graça não pode reinar em nossa vida.

Quanto mais você confessar que é justiça de Deus em Cristo, mais a graça vai reinar na sua vida. Mais favor virá sobre você. Isso despertará a inveja e raiva daqueles que não têm bênção porque ainda confiam em sua justiça própria.

Somos perseguidos

A perseguição vem por causa do favor. Normalmente, o favor gera nos outros inveja e raiva. Ninguém inveja aqueles que se esforçam e conseguem algum sucesso, mas a raiva e a inveja se levantam quando temos sucesso exclusivamente por causa do favor, sem nenhum esforço. O Senhor Jesus foi perseguido e morto por causa do favor de Deus sobre Ele. Os fariseus tinham inveja das multidões que o seguiam, dos milagres e da bênção.

Abel teve favor de Deus. Eu creio que, quando ele ofereceu o cordeiro a Deus, o fogo do céu caiu sobre o sacrifício, mas nada aconteceu sobre a oferta de Caim. Por causa da bênção e do favor, Caim se encheu de inveja e raiva. Davi teve favor de Deus. Ele nem era um guerreiro ainda quando derrotou o gigante. As pessoas passaram a elogiá-lo e isso encheu Saul de inveja e raiva. Quando a graça reina pelo dom da justiça, a perseguição se levanta.

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. (Mt 5.10)

Será que seremos perseguidos porque somos boas pessoas, honestas e obedientes aos mandamentos? Eu não creio. Ninguém é perseguido por ser correto. Mas se a justiça se refere ao dom da justiça que é revelado no evangelho, então podemos esperar perseguição.

CAMINHANDO COM CRISTO

A Visão dos Vencedores é a forma como a igreja afirma que todos os crentes são salvos, porém alguns reinarão e outros não. Nesta visão do Watchman Nee, todos os Crentes são salvos, pois os Santos não podem cair da Graça, porém alguns receberão galardão e outros não.

Um Pastor Segundo o Coração de Deus